quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Cantanhede - Hospital Arcebispo João Crisóstomo deve manter-se na esfera pública

“Os Verdes” entregaram na Assembleia da República um Projeto de Resolução que recomenda ao Governo a manutenção do Hospital Arcebispo João Crisóstomo na esfera pública, integrado no Serviço Nacional de Saúde e, ainda, que sejam asseguradas as valências e serviços prestados à população.
 
O Hospital Arcebispo João Crisóstomo, localizado em Cantanhede, serve aproximadamente uma população habitual de 60 000 cidadãos (número elevado a 80 000 no verão) pelo que a sua permanência na esfera pública é absolutamente fundamental para assegurar um dos princípios mais basilares da Constituição da República Portuguesa, o acesso universal e geral ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).
 
A eventual privatização/concessão do Hospital Arcebispo João Crisóstomo tem motivado uma série de reivindicações e de lutas dos utentes e dos profissionais de saúde, pois com a privatização está em causa, por um lado, o preceito constitucional de que a saúde é um direito universal, geral e tendencialmente gratuito, garantido pelo Estado e, por outro, a entrega desta unidade hospitalar à cobiça e avidez dos privados com interesses na área da saúde. Entre outras formas de luta que a população levou a cabo, está a petição n.º 437/XII/4ª “Contra a privatização do Hospital Público de Cantanhede, Arcebispo João Crisóstomo” apresentada pelo MUSP – Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, subscrita por 5076 pessoas.
 
Os Verdes consideram, tal como as populações, que só a gestão pública, dos hospitais públicos, tais como o Arcebispo João Crisóstomo, assegura as condições de acesso aos cuidados de saúde dos utentes do SNS de forma universal e foi nesse sentido que apresentaram o Projeto de Resolução em causa, a discutir em plenário da Assembleia da República na próxima quarta-feira, dia 1 de Julho.
 
 
29 de junho de 2015

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